Por
meio de seu método, Max Weber buscava entender a partir do agir social como se
concretiza as mudanças. Buscava entender como os homens passam a pensar
diferente. Porque essas mudanças na forma de pensar?
Mediante suas pesquisas, Weber
irá chegar aos calvinistas. Através da reforma
protestante, que representou esse novo modo de agir, a ética calvinista buscava
transformar o mundo e construir sinais de vigor econômico. Ela motiva a mudança
de mentalidade que o capitalismo precisava e provoca as transformações ocorridas
no mundo, e se os outros grupos sociais que não a aderirem a essa ética estarão fadados
ao fracasso. Ela é responsável por dinamizar aquilo que era embrionário,
impulsionando a burguesia a se tornar uma classe com poderes econômicos, e em
seguida poderes políticos.
O modo
de produção capitalista busca racionalizar o investimento, ou seja, gerar mais
riqueza. Esta racionalização é sustentada por quatro pilares: o pilar contábil
irá separar o capital da empresa dos bens do indivíduo; o segundo pilar, o
científico, é o instrumento que tornar possível o burguês transformar o mundo;
o terceiro é o jurídico que será uma forma do indivíduo tenha garantias da
posse de um determinado bem por aquele tempo; e por último o próprio homem, pois é preciso que a nova consciência burguesa
se irradie para as outras classes e outros territórios.
A partir desse ponto que irá
surgir uma ruptura diferenciando a história do ocidente. O racionalismo de
dominar o mundo é forma de externalizar os sinais da graça divina, isto é,
quanto mais se prospera, maiores são os sinais da predestinação. Surge o
processo de ocidentalização do mundo, ou melhor, a universalização de um modo
de vida.
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