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domingo, 17 de junho de 2012

A Batalha: Homem x Máquina


     Elucidado pelo texto O Capital, de Karl Marx, coloca-se em pauta o tema: A máquina e a “libertação” da produção. Em luz do embate criado pela inserção das máquinas no ambiente fabril cria-se a seguinte indagação: A máquina liberta ou aprisiona o trabalhador no meio de produção?
   
    Com o advento das revoluções industriais, a substituição da mão-de-obra humana pelas máquinas, pode ser encarada como a libertação do trabalhador, pois suas funções são substituídas pelo maquinário. Em contraponto, o homem pode não ser liberto nesse processo, ele é acorrentado como servidor da tecnologia industrial, seus serviços antes voltados para a produção, são tornados para alicerçar as maquinas. O homem perde nessa batalha sua humanidade, ilumina Marilena Chaui na introdução do livro “O Direito à preguiça” de Paul Lafargue: “o trabalho, em si mesmo, é uma das dimensões da vida humana que revela nossa humanidade, pois é por ele que dominamos as forças da natureza e é por ele que satisfazemos nossas necessidades vitais básicas e é nele que exteriorizamos nossa capacidade inventiva e criadora.”
   
    Fica claro que, de fato, o homem ao perder o lugar central no sistema produtivo, torna-se alienado dentro do ambiente de trabalho, pois ele não se reconhece como produtor de suas obras. É negado suas qualidades em prol da massificação da produção realizada pelas máquinas, que consome o âmago da humanidade. Conclui-se que nessa batalha, o homem não é liberto, ele se torna alienado. Portanto corrigimos o tema dessa postagem: “a máquina é a alienação da produção”.



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