O trabalho é, para Émile Durkheim, um fato social que contribui de maneira grandiosa para a harmonia e o sincronismo da sociedade.
No contexto da industrialização acelerada, do surgimento da arte moderna e da consolidação das ciências, se expande a imoralidade coletiva muito criticada pelo autor.
O individualismo é o gerador da degradação moral. A divisão do trabalho é peça chave para combate-lo em prol de uma consciência coletiva baseada na solidariedade.
Essa solidariedade representa as diferenças que se unem a fim de melhor produzir, de manter o corpo social saudável e estabelecer vínculos entre os indivíduos.
Assim sendo, a divisão do trabalho é uma das condições de existência da sociedade já que é responsável por garantir o equilíbrio e a unidade entre seres diferentes que resignam-se a ocupar sua função social objetivando a sobrevivência de todos.
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