Estudar é uma arte. Sim, disso não há dúvida. Necessita de paciência e insistência. São conceitos em desuso em nossa sociedade imediatista. Mas ainda existe uma problemática mais específica nos estudos das ciências humanas, que não está presente nas demais. Essa problemática consiste no fato do observador estar inserido no objeto analisado, de forma que dele não se pode desligar. É impossível um intelectual analisar uma sociedade, por exemplo, sem fazer uso de seus valores.
Descartes, em sua obra “Discurso sobre o Método”, procura estabelecer uma linha de raciocínio mecanicista para os estudos filosóficos. A partir de técnicas das ciências exatas, busca criar um novo modo de “fazer o saber”. Em suas palavras: “Assim, o meu desígnio não é ensinar aqui o método que cada qual deve seguir para bem conduzir sua razão, mas apenas mostrar de que maneira me esforcei por conduzir a minha” (“Discurso do Método”, René Descartes, 1637). Não se trata de uma regra engessada, mas um ótimo ponto de partida. Uma herança, a nós, deixada pelo filósofo.
O método? Essa é a parte principal de todo trabalho ou pesquisa. O estudioso mais eficiente não é aquele que lê tudo de forma voraz; e, sim, o metódico, aquele que estabelece um projeto e procura segui-lo com exatidão, à risca. Portanto, o trabalho de Descartes trata sobre o essencial de toda e qualquer pesquisa. Sua proposta é formada por: uma seleção inicial do material analisado, julgando o que realmente é verdadeiro e o que deve ser descartado; seguido de uma decomposição, com o fim de simplificar as problemáticas; posteriormente, a resolução das questões levantadas e a definição de cada elemento encontrado.
Retornando ao discurso do parágrafo segundo, certa vez, Isaac Newton disse: “Se vi mais longe, foi porque estava sobre os ombros de gigantes”. Se quisermos alcançar grandes avanços em nossas pesquisas, devemos aproveitar todo progresso já conquistado. Descartes já nos mostrou um caminho, um bom plano. Essa é a nossa herança, usemo-na da melhor forma.
Descartes, em sua obra “Discurso sobre o Método”, procura estabelecer uma linha de raciocínio mecanicista para os estudos filosóficos. A partir de técnicas das ciências exatas, busca criar um novo modo de “fazer o saber”. Em suas palavras: “Assim, o meu desígnio não é ensinar aqui o método que cada qual deve seguir para bem conduzir sua razão, mas apenas mostrar de que maneira me esforcei por conduzir a minha” (“Discurso do Método”, René Descartes, 1637). Não se trata de uma regra engessada, mas um ótimo ponto de partida. Uma herança, a nós, deixada pelo filósofo.
O método? Essa é a parte principal de todo trabalho ou pesquisa. O estudioso mais eficiente não é aquele que lê tudo de forma voraz; e, sim, o metódico, aquele que estabelece um projeto e procura segui-lo com exatidão, à risca. Portanto, o trabalho de Descartes trata sobre o essencial de toda e qualquer pesquisa. Sua proposta é formada por: uma seleção inicial do material analisado, julgando o que realmente é verdadeiro e o que deve ser descartado; seguido de uma decomposição, com o fim de simplificar as problemáticas; posteriormente, a resolução das questões levantadas e a definição de cada elemento encontrado.
Retornando ao discurso do parágrafo segundo, certa vez, Isaac Newton disse: “Se vi mais longe, foi porque estava sobre os ombros de gigantes”. Se quisermos alcançar grandes avanços em nossas pesquisas, devemos aproveitar todo progresso já conquistado. Descartes já nos mostrou um caminho, um bom plano. Essa é a nossa herança, usemo-na da melhor forma.
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