O negacionismo e o colapso social
Com a guerra
fria e a corrida tecnológica, a sociedade acompanhou o avanço das ciências e
das tecnologias globais, que sempre foram hipervalorizadas, entretanto nos
últimos anos vêm se acompanhando uma onda de discursos negacionistas, como por
exemplo o movimento antivacina, que ganhou muita força no Brasil, baseando-se
em argumentos sem fundamentos, que foram altamente divulgados pelas redes
sociais.
Da mesma forma
que o negacionismo se faz presente no Brasil com o movimento antivacina,
atualmente com a pandemia gerada pelo COVID-19 o mesmo continua extremamente
presente no dia a dia dos brasileiros. Isso faz com que muitas pessoas não
sigam a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de permanecer em
casa, gerando assim um aumento nos números de casos.
Essa contestação
é causada pela falta de crença nas informações disponibilizadas pelos
cientistas responsáveis pelo combate à pandemia, e isso ocorre porque discursos
não baseados na ciência tem um peso muito maior para alguns, como a religião ou
a fala de políticos negacionistas. Contudo, isso prejudica a sociedade geral,
pois o que deveria ser seguido é ignorado por pessoas que acreditam na falta de
veracidade da ciência.
Assim, como se
pode observar em âmbito global, os países que aliaram o discurso político e
social ao discurso cientifico estão conseguindo superar a pandemia do COVID-19;
e em países que, principalmente, os seus governantes continuam com o discurso
negacionista, reforçando ainda mais isso na população, estão enfrentando graves
problemas nos seus sistemas de saúde. Portanto, confrontar a ciência com
discursos sem fundamentação teórica válida pode levar a sociedade a um colapso,
nesse caso um colapso na saúde.
Mariana Boteguim Petter- 1º ano direito noturno
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