Na
atual conjuntura do sistema brasileiro evidencia-se com clareza o viés
positivista que advém desde os primórdios da história do país. Basta notar o
lema da bandeira do Brasil que está fortemente vinculada à ideia de opressão
para que se mantenha o que Augusto Comte denominava Estado Estático.
Dessa
forma questiona-se a intervenção federal implantada no Rio de Janeiro que
teoricamente objetiva o combate à violência e ao tráfico, no entanto visa
também manter o sistema e impedir o dinamismo social, essencialmente entre a
população periférica. Isso se justificaria na visão positivista porque qualquer
forma de subversão impediria o progresso.
Sabe-se que a estrutura brasileira dificulta que as minorias ascendam em determinadas áreas de modo que aqueles que tentam refutar essa situação acabam por diversas vezes encontrando discursos positivistas contemporâneos, que assim como Comte desejam eliminar ou retornar ao corpo social, não raro trazendo a ideia de trabalho como dignificação do homem. Nesse contexto, nota-se que o positivismo historicamente valorizou instituições como a família, o militarismo de forma que o papel do Direito se revela circunscrito, pois a própria sociedade traz muitas vezes um pensamento reacionário, o que inibiria a promoção de mudanças na esfera jurídica.
Na visão positivista a classe dirigente utiliza-se da ciência para produzir utilidade vinculada ao progresso. No entanto, conforme retratado na Jornada Jurídica, diversas vezes a classe dirigente (os três poderes do Brasil), aproveita-se da ciência das leis para seus próprios propósitos como retratado na temática da judicialização da política e a politização do judiciário, em que podemos questionar acerca dos limites desses grupos na manutenção da ordem.
Portanto, vê se que o Brasil sofre influência deste pensamento positivo ainda hoje e que ele se entrelaça à diversas questões da contemporaneidade.
Sabe-se que a estrutura brasileira dificulta que as minorias ascendam em determinadas áreas de modo que aqueles que tentam refutar essa situação acabam por diversas vezes encontrando discursos positivistas contemporâneos, que assim como Comte desejam eliminar ou retornar ao corpo social, não raro trazendo a ideia de trabalho como dignificação do homem. Nesse contexto, nota-se que o positivismo historicamente valorizou instituições como a família, o militarismo de forma que o papel do Direito se revela circunscrito, pois a própria sociedade traz muitas vezes um pensamento reacionário, o que inibiria a promoção de mudanças na esfera jurídica.
Na visão positivista a classe dirigente utiliza-se da ciência para produzir utilidade vinculada ao progresso. No entanto, conforme retratado na Jornada Jurídica, diversas vezes a classe dirigente (os três poderes do Brasil), aproveita-se da ciência das leis para seus próprios propósitos como retratado na temática da judicialização da política e a politização do judiciário, em que podemos questionar acerca dos limites desses grupos na manutenção da ordem.
Portanto, vê se que o Brasil sofre influência deste pensamento positivo ainda hoje e que ele se entrelaça à diversas questões da contemporaneidade.
Jaqueline Calixto dos Santos - Turma XXXV noturno
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