“(...) pois os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”
A nossa história sempre foi marcada pela luta de classes, contudo, o capitalismo contribuiu para um aprofundamento desta, separando a sociedade entre burguesia e proletariado. A burguesia sempre visando o lucro, principalmente através da mais valia e da expansão dos mercados, e o proletariado sempre sendo explorado.
Dessa forma, a existência da burguesia só é possível graças ao trabalho do operário, que permite o que a ela é essencial: o acúmulo de capital. A exploração dos donos dos meios de produção daqueles que dependem dos salários para viver no mundo capitalista é impiedosa. A solução proposta por Karl Marx no Manifesto Comunista (1848) para esse problema é simples: os trabalhadores devem se unir para acabar com a propriedade burguesa, ou seja, a propriedade privada.
Nos dias de hoje, essa dominação burguesa sobre os trabalhadores, e sobre toda a população mundial é possibilitada pela globalização. De forma que ficamos subordinados ao sistema econômico capitalista, que está presente na vida de todos, alguns para o bem, outros para o mal. Os frutos do capitalismo são refletidos na desigualdade social e econômica mundial, enquando 99% da população possui apenas 52% dos recursos mundiais, o outro 1% concentra os outros 48%. Como diria uma música popular "o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre".
Apesar do capitalismo atual ser diferente daquele da época de Marx ao fazer concessões como a existência de Estados sociais e de se existir certa preocupação com o o meio ambiente, ele é ainda extremamente prejudicial para aquela população que trabalha muito todos os dias e continua recebendo um salário desproporcional em relação aos chefes. Dessas forma, hoje em dia existem algumas concessões sim, mas não a ponto de abalar ou mudar o sistema capitalista.
Mariana Miler Carneiro
1º ano- Direito- Noturno
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