Até hoje, essa filosofia apresenta grande influência em meio a tantas desigualdades sociais. Ela entra como meio termo ao liberalismo econômico e ao marxismo, sobre como restruturar a sociedade. Graças a esse método podemos ter uma visão mais acessível de como melhorar os problemas sociais. Não pretendo afirmar que ele seja o melhor caminho a seguir, mas sim o mais adequado frente aos extremos tomados pelas outras duas correntes econômicas.
Por que? Pensando na urgência de problemas sociais, como a fome e a miséria, a corrente positivista pretende não só resolve-los como também instaurar mecanismos para que ''livre concorrência'' possa funcionar de forma mais justa. Dessa forma, aqueles que passam necessidade podem ser ajudados. mantêm-se os papéis sociais e os que menos contribuem para o funcionamento da sociedade ganham menos, mas sem viver, como ocorre atualmente, em condições sub-humanas.
Dessa forma, tendo a solidariedade como ordem social, a diferença entre as classes se basearia apenas nos papéis sociais exercido por cada um. Diferentemente do marxismo que emprega uma igualdade econômica, o positivismo propõe uma remuneração salarial de acordo com a contribuição de cada um à organização da sociedade. Nada mais justo aquele que teve que dedicar anos de sua vida estudando e desenvolvendo seu intelecto para ajudar a sociedade ganhar mais do que aquele que bem menos o fez.
Contudo, é essencial ressaltar que para isso seja legítimo também é necessário que essa oportunidade de escolha, entre ajudar mais ou menos, seja a igual para todos, ao contrário do que acontece, hoje em dia, no neoliberalismo, quando uma classe de privilegiados monopoliza todo o sistema educacional e exclui todos aqueles de menor poder aquisitivo, tornando muito mais difícil sua ascensão econômica, e até mesmo impossibilitando sua evolução intelectual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário