Auguste Comte nasceu na França em 1798.
Frequentou a Escola Politécnica de Paris, de onde traria inspirações para suas
ideias. Seu sistema positivista desenvolveu-se através de três pontos: a
filosofia da história, a fundamentação e a classificação das ciências baseadas
na filosofia positiva e a sociologia que permitisse uma reforma prática das
instituições.
Para ele, toda ciência deveria passar pela Lei
dos Três Estados, ou seja, passar por três etapas distintas: a teológica, a
metafísica e a positiva. Na primeira, o homem tenta dar explicações
sobrenaturais para as coisas da natureza, importando mais a imaginação do que a
observação, e pensa estar chegando a verdades absolutas. Na segunda, as
“forças” explicam os fenômenos, e a imaginação dá lugar a argumentação. Na
terceira e última etapa, a observação se sobrepõe tanto à imaginação quanto à
argumentação, visando as relações imutáveis presentes nos fenômenos. O lema da
ciência positiva é “ver para prever”.
Comte diferenciava a estática e a dinâmica
sociais, a primeira era baseada na ordem e a segunda no progresso. Este
precisaria da ordem para acontecer. Essa ideia foi trazida para o Brasil por
Benjamin Constant, que dava aulas em uma escola militar, influenciando os
militares com as ideias positivistas na época da instauração da República no
país, e foi devido a isso que nossa bandeira carrega símbolos positivistas.
Além disso, até hoje podemos ver influências desse pensamento no ensino
brasileiro, pois toda a história do Brasil foi reformulada na época da ditadura
militar com um viés positivista.
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