Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Conformidade ou transformação

Em um contexto histórico de afirmação do capitalismo com a Revolução Industrial, a filosofia de Augusto Comte deixou heranças inegáveis para o mundo moderno. Houve intensa valorização do ser humano e sendo assim, um dos fundamentos do positivismo é admitir como único caminho para se alcançar a verdade, o Método Científico. Sendo assim, Comte despreza os ensinamentos da Metafísica e da Teologia por não possuírem embasamento na ciência.
Em contrapartida, o positivismo deixou alguns aspectos negativos. Esta filosofia afirma que cada ser humano possui um papel social e é necessário que esta ordem esteja em equilíbrio para o progresso econômico ser alcançado. Por este motivo, é deixada de lado a capacidade de transformação que os seres humanos devem ter de seu ambiente. Renunciar sua vontade e conformar em cumprir o seu papel social para que a ordem permaneça é um caminho errôneo e que pode levar em algumas circunstâncias até a tirania.

E ainda, percebe-se que há uma “romantização” da ciência pelo positivismo. A imparcialidade da ciência e a crença de que todo conhecimento cientifico é verdadeiro e não deve ser questionado é falsa. A total imparcialidade é uma utopia já que em alguns experimentos há certa influência do cientista. Além disso, é questionável se o caminho que a ciência tem levado a sociedade é o único caminho correto já que esta tem contribuído para a desumanização do homem e tem levado a sociedade a vê-lo como uma máquina do sistema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário