Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Idealização Progressista

A corrente filosófica do Positivismo surge na metade do século XIX; seu criador e defensor o filósofo Augusto Comte a formula de acordo com o contexto de desenvolvimento cientifico da época marcada pela Revolução Industrial.
Para Comte há três estágios de construção do conhecimento: 1) teológico, no qual as explicações dos fenômenos se dão com base nas ações de agentes sobrenaturais; 2) metafisico, cujas explicações derivariam da força de entidades cada uma responsável por um fenômeno, este estágio seria de transição, e só existiria devido a impossibilidade dos seres humanos passarem do primeiro ao terceiro, e último, estágio já que as ideias de cada um seriam muito contrastantes; 3) positivo, onde através da combinação de raciocínio e observação, buscando uma explicações pontuais. Sendo um conhecimento amadurecido pelos estágios anteriores.
A filosofia positiva apresentaria também quatro propriedades fundamentais: 1) "o único e verdadeiro meio racional de por em evidência as leis lógicas do espírito humano"; 2) reforma na educação, "substituir nossa educação européia, ainda essencialmente teológica, metafísica e literária, por uma educação positiva", tornando a ciência acessível; 3) a filosofia positiva deve abranger todas ciências "conjunto de concepções positivas sobre todas as grandes classes de fenômenos naturais (...). Somente assim o ensino das ciências pode constituir para nós a base duma nova educação geral verdadeiramente racional."; 4) positivismo como base para a reorganização da sociedade moderna. Formulação de uma "física social" que transformasse a instabilidade advinda do capitalismo industrial recente.
O Positivismo muito influenciou o Brasil, sendo seu precursor Benjamin Constant que utilizou a corrente para reformar o ensino brasileiro. A corrente também influenciou fortemente os militares brasileiros, que na formação da república tiveram como lema "ordem e progresso", palavras fortes para os positivistas que viam um Estado forte como garantia de ordem que permitiria o progresso. 

Barbara Oliveira; Direito Diurno- 1° Ano

Nenhum comentário:

Postar um comentário