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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Para Weber, o primeiro pressuposto para uma investigação científica é o afastamento dos juízos de valor da análise da vida social. Expressa, portanto, uma distinção entre a busca pela objetividade e o sentido da “valoração”. Mas ele ressalta que: “Sem dúvida, é verdade que
exatamente aqueles elementos mais íntimos da ‘personalidade’, ou seja, os últimos e supremos juízos de valor, que determinam a nossa ação e conferem sentido e significado à nossa vida, são percebidos por nós como sendo objetivamente válidos”. Ou seja, nossas ações estão, mesmo que inconscientemente, guiadas por nossos juízos de valor. O saber científico, racional e objetivo, busca ver a realidade como ela realmente é, excluindo os valores do observador. É necessário enxergar o que realmente está a sua frente, ver os fatos incômodos que muitas  vezes são ignorados quando há uma observação carregada de juízos. Isso ocorre, porque o juízo de valor é particular, inerente a cada ser.

Ademais, em sua leitura, fica claro que o autor não quer propor uma “receita” para a vida social, mas sim buscar uma compressão. E essa compressão nunca será completa, já que o conhecimento da vida social é infinito e além disse é impossível impor leis fixas, já que está em constante mudança.
Graziela da Silva Rosa- Direito Noturno

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