Para Durkheim, a solidariedade social é a força que une os indivíduos em uma sociedade e é expressa por meio da consciência coletiva.
A
consciência coletiva é o conjunto de crenças, valores, normas e hábitos que são
compartilhados por todos os membros de uma sociedade. Ela é formada a partir da
interação social e da comunicação entre os indivíduos, e é transmitida de
geração em geração por meio da educação e da socialização.
Durkheim
argumentou que a consciência coletiva é um elemento crucial para a manutenção
da ordem e da estabilidade social. Ela fornece um conjunto de regras e normas
que orientam o comportamento dos indivíduos e garantem a cooperação e a
solidariedade entre eles. A consciência coletiva é, portanto, uma fonte de
coesão social e um fator importante na manutenção da continuidade e da
estabilidade da sociedade, segundo Durkheim
A
solidariedade social pode ser dividida em dois tipos: solidariedade mecânica e
solidariedade orgânica. Na solidariedade mecânica os indivíduos compartilham
valores, crenças e práticas comuns. Nesse tipo de sociedade, a coerção social é
utilizada para reprovar o ato que confronta a consciência coletiva, como, por
exemplo, o direito penal.
Já
na solidariedade orgânica os indivíduos têm papéis e funções diferentes. Nesse
tipo de sociedade, a consciência coletiva é menos forte e a interdependência
funcional é utilizada para garantir a cooperação e a solidariedade entre os
indivíduos.
Em
ambas as formas de solidariedade social, a consciência coletiva desempenha um
papel fundamental na manutenção da coesão social. Ela é a fonte da identidade
coletiva e fornece um conjunto de normas e valores que orientam o comportamento
dos indivíduos e garantem a cooperação e a solidariedade entre eles. Em resumo,
a teoria da solidariedade social de Émile Durkheim destaca a importância da
consciência coletiva como um fator crucial na manutenção da coesão e da
estabilidade social.
Lucas
Wellington dos Santos Lopes – Noturno – RA: 181220598
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