Despir-me de mim mesma,
De crenças, certezas, convicções
Duvidar de tudo, até não restar dúvidas,
Tirar a venda que cobre os meus olhos e enxergar,
Enxergar o que antes ficou despercebido,
Despir-me do senso comum,
Observar o mundo, experimentar, analisar, reinventar
Duvidar de mim, de ti, de todos
E pensar, pensar fora das lentes obscuras que limitam,
Pensar para existir e existir para pensar
Curar minha mente, de pré-conceitos e paixões inexplicáveis
Observar sem antecipar-me
E assim mudar, mudar a escuridão do mundo,
Mundo este plural em visões e em intolerância
Duvidar de tudo a fim de encontrar certezas,
E se houver clareza, crer
Guiar meus pensamentos pela observação da realidade
Despir-me dos ídolos que enganam-me,
Despir-me de mim mesma e redescobrir-me,
Conhecer-me.
Bruna Maria Modesto Ribeiro, 1º ano de Direito (Diurno)
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