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domingo, 21 de agosto de 2016

Vida regida pelo conflito


        A partir do estudo do contexto o qual engloba o que leva à concretização de um fato, Marx e Engels chegam à dialética, o espelho da natureza, formada pela tese (afirmação), antítese (negação) e síntese (o resultado desse conflito). Consequentemente, eles rompem a filosofia de que a ideia vem antes do real, crítica a Hegel, segundo o qual as coisas existem no pensamento e vão do concreto pensante para o concreto real, e a filosofia do socialismo utópico, regida pela emoção por uma mudança igualitária na sociedade, emerge-se então a análise sociológica científica, com hipótese e conclusão, refutando ou afirmando uma hipótese.


      Consequentemente, ocorreria uma mudança natural na sociedade capitalista. Esse modo de produção vigente já possui sua própria contradição e crise, porque a capacidade de consumo não absorve o excesso de produção, dessa forma, o capitalismo deixa de se retroalimentar e surge a necessidade de uma reforma estrutural. Através da tese, a burguesia, e a antítese, o proletariado, o conflito, as lutas de classes, esse conflito entre ambos resultaria na síntese, o socialismo.  Uma sociedade em que as classes não são exploradas e os homens não são usados como meio para alcançar um fim de terceiro. 


Lorena Maria de Lima Melo-Primeiro ano do Direito noturno

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