Vida regida pelo conflito
A partir do estudo do contexto o qual engloba o que leva à
concretização de um fato, Marx e Engels chegam à dialética, o espelho da
natureza, formada pela tese (afirmação), antítese (negação) e síntese (o
resultado desse conflito). Consequentemente, eles rompem a filosofia de que a
ideia vem antes do real, crítica a Hegel, segundo o qual as coisas existem no
pensamento e vão do concreto pensante para o concreto real, e a filosofia do
socialismo utópico, regida pela emoção por uma mudança igualitária na
sociedade, emerge-se então a análise sociológica científica, com hipótese e
conclusão, refutando ou afirmando uma hipótese.
Consequentemente, ocorreria uma mudança natural na sociedade
capitalista. Esse modo de produção vigente já possui sua própria contradição e
crise, porque a capacidade de consumo não absorve o excesso de produção, dessa
forma, o capitalismo deixa de se retroalimentar e surge a necessidade de uma
reforma estrutural. Através da tese, a burguesia, e a antítese, o proletariado,
o conflito, as lutas de classes, esse conflito entre ambos resultaria na
síntese, o socialismo. Uma sociedade em
que as classes não são exploradas e os homens não são usados como meio para
alcançar um fim de terceiro.
Lorena Maria de Lima Melo-Primeiro ano do Direito noturno
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