Francis
Bacon foi um dos notáveis filósofos da ciência moderna. Ao lado de
René Descartes, criou métodos para atingir o conhecimento
verdadeiro, isto é, a verdade absoluta. A característica mais
marcante desse filósofo é sua filiação ao empirismo, ou seja,
defendia que a experiência e a observação seriam os fatores
primordiais para alcançar a verdade.
Bacon
se diferenciou dos filósofos anteriores a ele (Aristóteles e São
Tomás de Aquino, por exemplo), ao criticar o caráter especulativo e
contemplativo que muitos deles utilizam como métodos para
compreender o mundo. Para ele, somente a observação e a experiência
teriam espaço nesse processo investigativo, uma vez que as próprias
convicções humanas estão recheadas de diversas ‘’falsas
verdades’’. Outro ponto a destacar é que, Aristóteles e outros
filósofos anteriores a Bacon, utilizavam do método dedutivo para
chegar à verdade. Fato esse extremamente criticado por Bacon, pois
para ele, a dedução não separa aquilo que é, realmente, verdade,
daquilo que são as noções da mente (formuladas, segundo Bacon,
pelos ídolos da tribo e da caverna).
Vale
lembrar também que, Bacon, além de defender a experiência e a
observação como precursores do conhecimento científico, ressalta
também, a necessidade do ‘’adestramento mental’’, isto é, o
trabalho de se guiar pelos sentidos, sem, porém, considerar suas
próprias convicções, chamadas por esse filósofo, como antecipação
da mente.
Portanto,
nota-se que esse filósofo parte do pressuposto de uma filosofia mais
prática, objetiva, afastando-se da subjetividade e quaisquer outros
métodos que utilizam apenas da razão em si para o caminho da
verdade. Desse modo, a partir da internalização das experiências e
observações, juntamente, com a fragmentação das mesmas, para
melhor refletir, será possível ter acesso ao conhecimento
verdadeiro.
Murilo Ribeiro da Silva 1°ano Direito, matutino
Murilo Ribeiro da Silva 1°ano Direito, matutino
Nenhum comentário:
Postar um comentário