“Oh, there ain't
no rest for the wicked,
Money don't grow on trees
I got bills to pay,
I got mouths to feed,
There ain't nothing in this world for free.
I know I can't slow down,
I can't hold back,
Though you know, I wish I could.
No there ain't no rest for the wicked,
Until we close our eyes for good”
I know I can't slow down,
I can't hold back,
Though you know, I wish I could.
No there ain't no rest for the wicked,
Until we close our eyes for good”
A letra de Ain’t no rest for the wicked da banda americana Cage the Elephant
simboliza de forma sucinta a vida do homem capitalista. Inserido nesse sistema
que impulsiona o trabalho e consumismo de modo a ostentar uma vida de imenso
acúmulo financeiro, o proletário passa toda a sua vida trabalhando em busca
desse “sonho capitalista”.
Friedrich Engels, em sua obra Do Socialismo Utópico ao Socialismo
Científico, aborda a temática da vida do homem capitalista e decorre sobre as principais correntes socialistas do século
XVII. Ao abordar o socialismo utópico, Engels apresenta os principais teóricos
dessa corrente, apresentando Saint-Simon, Fourier e Owen. Estes teóricos afirmavam
que o a classe proletária necessitava de ajuda para dar fim a exploração do
trabalho, e essa ajuda deveria vir da burguesia.
Desse modo, Engels e Marx irão formular um socialismo científico no qual são os trabalhadores que vão realizar a revolução. Assim, os teóricos alemães farão uso de um materialismo dialético para analisar a sociedade, pois essa metodologia seria capaz de compreender a dinâmica social de modo realista, visto que, a história está sempre se transformando. Com isso, há a formação de uma síntese partindo-se de uma tese e uma antítese, como por exemplo, a oposição entre duas classes sintetizando a realidade vivida, a luta de classes. Esta que é tão evidenciada nos estudos de Engels e Marx, perpetua-se até na atualidade, moldado a perspectiva social de uma fase histórica. Todavia, o proletariado dos tempos soviéticos e cubanos parecem não mais existir, cedendo espaço à donos do capitalismo com sede de enriquecimento da mais-valia e principalmente, à pessoas que não acreditam no socialismo.
Desse modo, Engels e Marx irão formular um socialismo científico no qual são os trabalhadores que vão realizar a revolução. Assim, os teóricos alemães farão uso de um materialismo dialético para analisar a sociedade, pois essa metodologia seria capaz de compreender a dinâmica social de modo realista, visto que, a história está sempre se transformando. Com isso, há a formação de uma síntese partindo-se de uma tese e uma antítese, como por exemplo, a oposição entre duas classes sintetizando a realidade vivida, a luta de classes. Esta que é tão evidenciada nos estudos de Engels e Marx, perpetua-se até na atualidade, moldado a perspectiva social de uma fase histórica. Todavia, o proletariado dos tempos soviéticos e cubanos parecem não mais existir, cedendo espaço à donos do capitalismo com sede de enriquecimento da mais-valia e principalmente, à pessoas que não acreditam no socialismo.
Na atualidade pouco se acredita na
capacidade dos trabalhadores em assumir o poder para impor a ditadura do proletariado.
Parece que a imprensa midiática e outros aparelhos do Estado moldaram a
consciência coletiva, alienando a todos. Há a sensação que o individualismo
impera e que todos se encontram sozinhos e incapazes de mudar algo na
sociedade, como se o socialismo científico tivesse se tornado, de algum modo,
uma forma de utopia. Trabalhadores esqueceram-se de que são eles quem comandam
a produção e que sem eles o sistema econômico entra em crise. É preciso que, além da vontade, haja ação. É como Carlos Drummond de Andrade escreveu no poema Sentimento do Mundo: “Tenho apenas duas mãos/
E o sentimento do mundo”. Esses versos refletem a situação social, como se todos se sentissem impotentes para transformar, apesar de desejarem essa mudança.
Essa sensação de impotência e
descrença advinda do capitalismo torna a todos conformados e angustiados
com a situação social vivida, repleta de antagonismos e desigualdades.
Portanto, é necessário o materialismo dialético, é preciso dizer que tudo muda
e que essa sociedade conformista e desigual irá mudar.
Em tempos sombrios de aprovação da redução
da maioridade penal no Brasil, é preciso acreditar que essa situação vai se
alterar, que aqueles prejudicados pelo sistema capitalista vão se impor, vão
mostrar o rosto, levantar voz e não serão suprimidos pelo sistema. É necessário
que o mundo diminua o ritmo a fim de que haja futuro, pois o indivíduo capitalista,
imediatista, prefere transformar a natureza em uma cédula financeira do que preservá-la
para o bem geral. Como apresentado na música acima, o homem só visa a obtenção
monetária, sendo seu único objetivo.
Apesar de todo esse massacre e egoísmo que o
capitalismo gerou e ainda gera, é preciso acreditar que revolucionários
surgirão, que todos, e não somente alguns, serão beneficiados com isso. É
preciso que os trabalhadores acreditem nisso novamente; a angústia de Drummond e de todo o proletariado precisa desaparecer. A vida vai melhorar,
repetindo com um mantra. A vida vai melhorar.
Lara Costa Andrade –
1º ano de Direito (Diurno)
Introdução à
Sociologia - Aula 7
Nenhum comentário:
Postar um comentário