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quinta-feira, 3 de abril de 2014


O essencial é invisível aos olhos

Em sua obra “Novo Organum” Francis Bacon privilegia o empirismo como a melhor forma de obtenção de um conhecimento digno de credibilidade, que se daria através de provas e experimentos, desse modo, ele reprende a ciência como puro e simples ofício mental.

Além disso, Bacon condena a filosofia grega (ou tradicional), cujo objetivo é a contemplação da natureza sem que haja melhorias às condições humanas, segundo ele “sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril em obras” pois não serve ao bem-estar do homem.

Assim, ele cria um método que realizaria a ‘cura’ da mente dos indivíduos que se propusessem a usá-lo, ele também seria capaz de ‘salvar’ os homens de seus ídolos, que distorcem a compreensão do mundo por influência das paixões, crenças, culturas e relações pessoais.

Bacon afirma, ainda, que a inovação está no âmago da ciência moderna, e que sua fronteira seria o infinito. Também reconhece a importância de se buscar a observação do que é invisível aos olhos, como o estudo da célula que, embora aparentemente inútil, revolucionou o universo científico.
 
Letícia de Oliveira e Souza, Direito Matutino.

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