O essencial é invisível aos olhos
Em sua obra “Novo Organum” Francis Bacon privilegia o empirismo
como a melhor forma de obtenção de um conhecimento digno de credibilidade, que
se daria através de provas e experimentos, desse modo, ele reprende a ciência
como puro e simples ofício mental.
Além disso, Bacon condena a filosofia grega (ou tradicional), cujo
objetivo é a contemplação da natureza sem que haja melhorias às condições
humanas, segundo ele “sua sabedoria é farta em palavras, mas estéril em obras” pois
não serve ao bem-estar do homem.
Assim, ele cria um método que realizaria a ‘cura’ da mente dos indivíduos
que se propusessem a usá-lo, ele também seria capaz de ‘salvar’ os homens de
seus ídolos, que distorcem a compreensão do mundo por influência das paixões,
crenças, culturas e relações pessoais.
Bacon afirma, ainda, que a inovação está no âmago da ciência
moderna, e que sua fronteira seria o infinito. Também reconhece a importância de
se buscar a observação do que é invisível aos olhos, como o estudo da célula
que, embora aparentemente inútil, revolucionou o universo científico.
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