Em sua
obra, O Manifesto Comunista, Karl
Marx e Friedrich Engels tentam entender e confirmar a sociedade capitalista
como a sociedade do conflito. Para tanto, eles partem do conflito histórico
representado pela luta de classes, mais precisamente a luta entre burguesia e
proletariado, a qual se intensificou à medida que o capitalismo se estendia .
Eles afirmam que tanto o capitalismo
quanto a sociedade burguesa aprofundaram a luta de classes, uma vez que a
burguesia, surgida como classe revolucionária, fez da sociedade mundial a sua
imagem. Tal feito acarretou na intensificação da disparidade já existente entre
as classes sociais, assunto este recorrente no conjunto da obra.
Fazendo uma conexão com o ramo do
Direito, a obra apresenta uma crítica à filosofia do próprio Direito, por ser
este, na visão dos autores, expressão e instrumento de dominação da classe opressora,
pois era moldado segundo os interesses dessa classe. Com esse método de
análise, Marx e Engels introduzem a corrente filosófica conhecida por comunismo,
corrente até hoje amplamente aceita e estudada, provando assim o impacto de tal
feito.
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