Dividir o objeto de estudo em partes isoladas e tratá-lo de forma mecanicista visando à resolução de seus problemas foi, basicamente, o método proposto por Descartes. É a partir de sua oposição que tem início a discussão que se baseia o filme "Ponto de Mutação.
Uma cientista, personagem do filme, critica de forma enfática a visão cartesiana adotada por políticos em geral.
O que ela expõe, faz-nos pensar que o mundo talvez não possa ser estudado com base em tal visão.
Sobretudo em nosso contexto geopolítico, fica evidente que a opinião de Sonia, de que o mundo está todo interligado e de que cada indivíduo nele presente depende de todos os demais, bem como do meio em que estão dispostos, é tão atual e verdadeira que, em um primeiro momento, parece-se perder tudo o que foi proposto por René Descartes.
É fato que todas as relações interpessoais travadas pela espécie humana, bem como a relação com a natureza, dispõem de uma maior complexidade do que a simples análise deste ou daquele fenômenos e, por isso, estudá-las cartesianamente torna-se inviável. Porém, não se pode afirmar que o método do filósofo, baseado no experimentalismo, seja de todo inútil. É válido ressaltar que ainda hoje esse método é útil para o desenvolvimento da ciência.
A tendência daqueles responsáveis pela administração de nossas sociedades de buscar as soluções para os males que as afligem no método mais simples existe.É aí que residem a dificuldade e o problema para sanar irregularidades e estabelecer benefícios definitivos por todo o globo, já que muitas vezes se ignora o sistema de conexões que nos regem.Nesse aspecto, o emprego da visão cartesiana se mostra como uma forma de comodismo, algo nocivo à estabilidade global.
Outro aspecto discutido na obra, a ciência como elemento destrutivo, revela indagações polêmicas. De quem é a culpa dos danos causados por contribuição da ciência? Dos criadores dos instrumentos de destruição ou de quem os patrocina?
A comercialização do conhecimento, que torna isso possível, é um fator determinante do uso bélico das aquisições científicas.Isso passa a ser visto apenas como mais um contrato bilateral, a já clássica relação produtor-consumidor.
Essas questões, discutidas no filme, são de fato recorrentes à nossa realidade.Contudo, chegar a um consenso sobre elas é algo, a curto prazo, irrealizável.
Uma cientista, personagem do filme, critica de forma enfática a visão cartesiana adotada por políticos em geral.
O que ela expõe, faz-nos pensar que o mundo talvez não possa ser estudado com base em tal visão.
Sobretudo em nosso contexto geopolítico, fica evidente que a opinião de Sonia, de que o mundo está todo interligado e de que cada indivíduo nele presente depende de todos os demais, bem como do meio em que estão dispostos, é tão atual e verdadeira que, em um primeiro momento, parece-se perder tudo o que foi proposto por René Descartes.
É fato que todas as relações interpessoais travadas pela espécie humana, bem como a relação com a natureza, dispõem de uma maior complexidade do que a simples análise deste ou daquele fenômenos e, por isso, estudá-las cartesianamente torna-se inviável. Porém, não se pode afirmar que o método do filósofo, baseado no experimentalismo, seja de todo inútil. É válido ressaltar que ainda hoje esse método é útil para o desenvolvimento da ciência.
A tendência daqueles responsáveis pela administração de nossas sociedades de buscar as soluções para os males que as afligem no método mais simples existe.É aí que residem a dificuldade e o problema para sanar irregularidades e estabelecer benefícios definitivos por todo o globo, já que muitas vezes se ignora o sistema de conexões que nos regem.Nesse aspecto, o emprego da visão cartesiana se mostra como uma forma de comodismo, algo nocivo à estabilidade global.
Outro aspecto discutido na obra, a ciência como elemento destrutivo, revela indagações polêmicas. De quem é a culpa dos danos causados por contribuição da ciência? Dos criadores dos instrumentos de destruição ou de quem os patrocina?
A comercialização do conhecimento, que torna isso possível, é um fator determinante do uso bélico das aquisições científicas.Isso passa a ser visto apenas como mais um contrato bilateral, a já clássica relação produtor-consumidor.
Essas questões, discutidas no filme, são de fato recorrentes à nossa realidade.Contudo, chegar a um consenso sobre elas é algo, a curto prazo, irrealizável.
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