Instauradas após a morte isolada de uma pessoa de cor por um policial branco no estado de Minneapolis, sob o pretexto de combater o chamado “racismo estrutural”, concepção “esquerdopata”, advinda do marxismo cultural enraizado nas instituições educacionais, as manifestações organizadas pelo movimento Black Lives Matter assolou os Estados Unidos em alvoroço e balbúrdia, no ano de 2020. Entretanto, diferente da grande imprensa que a apoia, é preciso ressaltar a atuação embusteira e falaciosa dessa organização, dado que, tanto em sua forma “estrutural”, quanto em qualquer outra que se define como tal, atitudes discriminatórias à população preta não é mais uma realidade na América, pelos fatos que se seguem.
Primeiramente, constata-se que, promulgada em 1865, a 13ª Emenda Constitucional da Constituição dos Estados Unidos, foi o grande marco que cessou o racismo no país, visto que, após a aprovação dessa providência, a escravidão em território americano foi completamente abolida. Em consequência disso, é amplamente notório a existência de diversos ídolos oriundos da comunidade preta que são amados e venerados pela população estadunidense, principalmente no âmbito musical: Michael Jackson, Whitney Houston, Mariah Carey e Beyoncé são alguns exemplos. Não obstante, a vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais de 2008, sendo a primeira pessoa de cor a ocupar o cargo de chefia máxima do Poder Executivo americano também comprova, racionalmente, a efetividade da medida estatal anteriormente citada e que a discriminação contra indivíduos pretos não é mais uma adversidade vigente na América. Portanto, a luta travada pelo Black Lives Matter é uma farsa, na medida em que a emancipação das pessoas de cor dos Estados Unidos já foi alcançada no século XIX.
Ademais, infere-se que, tendo a desordem como principal instrumento para lograr suas reivindicações, por meio de badernas nas ruas e saques a comércios, a título exemplificativo, o Black Lives Matter vai na contramão de tudo aquilo que o célebre Auguste Comte preconizou. Para o filósofo francês, a ordem, atingida quando os papéis sociais de cada indivíduo são devidamente cumpridos em razão do bem estar coletivo, é situação sine qua non para a efetivação do progresso. Assim sendo, para auferir o avanço que tanto almejam, o Black Lives Matter e outros movimentos de cunho esquerdista, como o LGBT, a qual foi objeto de uma acurada análise do filósofo Olavo de Carvalho em seu texto “Mentiras gays”, devem descontinuar de exigir suas demandas — entenda-se por privilégios perante aos cidadãos de bem, que respeitam o princípio meritocrático na conquista de direitos — imediatamente, pois somente com um cenário ordeiro, sob a orientação da moralidade, será possível continuar o verdadeiro progresso.
Nota: o texto não remete à opinião do ator, esse foi elaborado apenas para fins demonstrativos das incoerências da corrente positivista. Logo, o mesmo não deve ser levado à sério. :)
Luís Arquimedes Takizawa Albano - Direito Noturno
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