“O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.” (MARX, K. & ENGELS, F. Manifesto Comunista).
No Brasil, desde o decreto
64.345/1969, mesmo depois de ele ter sido revogado em 1991, a relação entre
partidos, governo e empresas tem sido baseada em uma plutocracia sem fim. Tal
decreto permitiu que alguns poucos empresários brasileiros disputassem
licitações de obras públicas e passassem, também, a trapacear concorrências e
elevar o preço dessas obras, corrompendo dirigentes.
Essa corrupção é a origem da
crise que o País vive atualmente e demonstra o quanto o governo, bem como os
partidos, agem favorecendo da burguesia, pois dependem dela para manter o poder.
Esta, por sua vez, financia campanhas eleitorais, partidos e suborna dirigentes
para conseguir o que querem: lucro. Assim o é e pode ser demonstrado somente
por meio da observação de ações das empresas após alguma decisão política.
E quem se importa com os direitos
sociais? Eles não dão lucro suficiente.
Por fim, relembro-me da canção “Vai
Passar”, de Chico Buarque de Holanda e Francis Hime, na qual alguns dos versos
expressa o seguinte: “Dormia a pátria mãe tão distraída/ sem perceber que era
subtraída/ em tenebrosas transações/ Seus filhos/ erravam cegos pelo
continente/ levavam pedras feito penitentes/ erguendo estranhas catedrais”.
Nathalia Neves Escher - 1º ano, Direito (Noturno).
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