Auguste Comte, individuo fundador da sociologia e do positivismo, foi um importante filosofo francês, que além de romper com o conhecimento dogmático, teorizou sobre a projeção evolucionista das ciências. Nesse âmbito, surge a teoria dos três estados, na qual o homem sofreria um processo evolucionista no pensar, passando de um estado teológico para um estado positivo(o qual remete a teoria positivista de Comte), sem contar o estagio transitório, o metafisico. A diferença entre os três estados, segundo Comte, esta na ordem gradual da filosofia de acordo com cada estado , no qual o teológico seria o menos evoluído em comparação ao positivo.
A analise evolutiva das sociedades e do seu modo de interação e problemática tendo em vista o embate entre o universalismo e o relativismo cultural. Tratando o desenvolvimento humano por uma ótica evolucionista, Comte remete a ideia atualmente conhecida como universalismo cultural, em que a sociedade na qual o filosofo e nativo seria vista como mais evoluída que as outras por basear o pensar na observação e na explicação útil e pontual dos fenômenos. Enquanto isso, a sociedade teológica, a exemplo da indígena, seria considerada inferior por creditar as explicações dos fenômenos a seres sobrenaturais e divindades. Tal analise e equivocada pois hoje a corrente preponderante, em muitos casos, e a relativista, em que todas as sociedades são observadas sem nenhum parâmetro preconcebido.
Taxar sociedades distintas quanto ao seu grau de evolução e um erro inexorável, tendo em vista que renega a inferioridade o grande patrimônio cultural que as sociedades distintas da convencional(positiva, no caso de Comte) poderiam oferecer a humanidade.
Ianca Tonin - 1° ano de direito matutino
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