É muito comum que ouçamos a associação entre
Marx e o Socialismo chamado Socialismo Real. Tal “análise”, ou talvez, seja
melhor dizer, tal discurso tenta conectar a queda dos países do Leste Europeu
com as ideias supostamente retrógradas de
Karl Marx. Sob essa linha de pensamento, a inutilidade, ineficiência, a
irrelevância ou ainda a não aplicabilidade das ideias de Marx ficam garantidas
ante a queda de sistemas de Governo que não resistiram à utilidade, eficiência,
relevância e pragmatismo do Capitalismo.
Uma leitura sem preconceitos de Marx pode nos levar a questionar tal percepção de coisas. Aquele pensador lança um olhar analítico, detalhista para a experiência real dos homens, e em especial da massa de homens que geram riqueza no dia a dia das fábricas. Ao relatar fatos visíveis como o trabalho – e dissemos aqui “trabalho” e não “trabalho excessivo” - de crianças, por exemplo, consegue relacioná-los inteligentemente com a demanda da máquina, com a demanda da técnica, com a demanda criada pelo uso impensado daquele que detém o poder econômico. É possível ver através de Marx a exploração que o ser humano pode provocar em seu par, quando norteado apenas pelo desejo de produzir mais, de competir, de ganhar mais. Diante disso, fazer uma conexão entre a queda de regimes que se firmaram colocando o Estado como senhor de uma massa de trabalhadores - que o serviam como súditos- e os textos que denunciam a exploração dos homens fica, de início comprometida. Uma coisa é um Estado proclamar que se apoia no Marxismo ao tentar justificar suas políticas de governo... Outra coisa é, de fato, tais políticas serem justificadas pelo Marxismo. Qual a diferença entre um trabalhador que tem sua criatividade roubada pela meios de produção pós revolução industrial do trabalhador que exerce seu papel numa sociedade controlada por um Estado onipotente e ditador? Tanto num como no outro, a natureza humana é sufocada.
Marx precisa ser lido, primeiramente como alguém que nos desafia a reconhecer o valor do Homem em TODOS os Homens, e a partir disto como uma mola que nos provoca a pensar meios de fazer valer a Dignidade do ser Humano para TODAS as pessoas. Marx precisa ser lido como um autor que nos impele a agir contra a desumanização, inclusive aquela proporcionada por Estados que, no senso comum, foram construídos baseados no seu pensamento.
Uma leitura sem preconceitos de Marx pode nos levar a questionar tal percepção de coisas. Aquele pensador lança um olhar analítico, detalhista para a experiência real dos homens, e em especial da massa de homens que geram riqueza no dia a dia das fábricas. Ao relatar fatos visíveis como o trabalho – e dissemos aqui “trabalho” e não “trabalho excessivo” - de crianças, por exemplo, consegue relacioná-los inteligentemente com a demanda da máquina, com a demanda da técnica, com a demanda criada pelo uso impensado daquele que detém o poder econômico. É possível ver através de Marx a exploração que o ser humano pode provocar em seu par, quando norteado apenas pelo desejo de produzir mais, de competir, de ganhar mais. Diante disso, fazer uma conexão entre a queda de regimes que se firmaram colocando o Estado como senhor de uma massa de trabalhadores - que o serviam como súditos- e os textos que denunciam a exploração dos homens fica, de início comprometida. Uma coisa é um Estado proclamar que se apoia no Marxismo ao tentar justificar suas políticas de governo... Outra coisa é, de fato, tais políticas serem justificadas pelo Marxismo. Qual a diferença entre um trabalhador que tem sua criatividade roubada pela meios de produção pós revolução industrial do trabalhador que exerce seu papel numa sociedade controlada por um Estado onipotente e ditador? Tanto num como no outro, a natureza humana é sufocada.
Marx precisa ser lido, primeiramente como alguém que nos desafia a reconhecer o valor do Homem em TODOS os Homens, e a partir disto como uma mola que nos provoca a pensar meios de fazer valer a Dignidade do ser Humano para TODAS as pessoas. Marx precisa ser lido como um autor que nos impele a agir contra a desumanização, inclusive aquela proporcionada por Estados que, no senso comum, foram construídos baseados no seu pensamento.
Tema:“A indústria e o modo de vida: entre o rural
e o urbano."
Grupo: Fabio Bozolan, Gustavo Lelles de Menezes, Mauricio Lopes, Yasmim Fortes, Cesar Ribeiro, Andre Cesar S.A Costa, Fernando Rezende e Caroline Castilho.
Direito noturno.
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