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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O homem obsoleto: um infortúnio estrutural

Com os escritos de Marx podemos observar o desmedido desvencilhar entre o homem e a máquina que veio sendo intensificado de acordo com o passar do tempo, principalmente após o advento da Revolução Industrial, inicialmente na Inglaterra e depois no resto da Europa.

O filósofo econômico deixa claro que, no introito, o homem era responsável pela produção de forma integral, ou seja, não efetuava apenas uma atividade repetitiva ou construía apenas uma peça que comporia o resto do produto, mas compunha todo o produto sabendo, no final das contas, o que havia produzido. Entretanto, com o advento das máquinas, o homem foi substituído deixando de ocupar o papel central na produção e passando a ser uma ferramenta da própria máquina, já que esta tinha uma capacidade produtiva muito superior a do homem.

Nota-se que, a partir do momento em que o homem torna-se uma ferramenta da máquina este deixa de conhecer o fruto de seu trabalho, pois ele se torna apenas uma pequena parte de um sistema da linha de produção. Desta forma, o homem perde sua identidade com o produto final, já que não se encontra o reflexo de  suas características e expressões no produto.

Há também uma crítica de Marx aos economistas burgueses que tentam demonstrar que esta análise é uma crítica as máquinas, para tanto, este explica que as máquinas não são o problema, mas o uso capitalista destas que subjugam os processos de produção à impessoalidade e mecanicidade das máquinas e retiram de seus postos diversos trabalhadores.





Tema: Divórcio entre o homem e seu instrumento de trabalho

Grupo: Lucas Oliveira Faria
Luis Eduardo Simplicio de Lima
Giuseppe Falco
Tiago Trindade
Marcus Vinicius de Faria
Tiago Fernando Carvalho 
Renan Rosolem Machado
Fabio Augusto Ribeiro Abyazar 


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