Com os escritos de Marx podemos observar o desmedido
desvencilhar entre o homem e a máquina que veio sendo intensificado de acordo
com o passar do tempo, principalmente após o advento da Revolução Industrial,
inicialmente na Inglaterra e depois no resto da Europa.
O filósofo econômico deixa claro que, no introito, o
homem era responsável pela produção de forma integral, ou seja, não efetuava
apenas uma atividade repetitiva ou construía apenas uma peça que comporia o
resto do produto, mas compunha todo o produto sabendo, no final das contas, o
que havia produzido. Entretanto, com o advento das máquinas, o homem foi
substituído deixando de ocupar o papel central na produção e passando a ser uma
ferramenta da própria máquina, já que esta tinha uma capacidade produtiva muito
superior a do homem.
Nota-se que, a partir do momento em que o homem
torna-se uma ferramenta da máquina este deixa de conhecer o fruto de seu
trabalho, pois ele se torna apenas uma pequena parte de um sistema da linha de
produção. Desta forma, o homem perde sua identidade com o produto final, já que
não se encontra o reflexo de suas
características e expressões no produto.
Há também uma
crítica de Marx aos economistas burgueses que tentam demonstrar que esta análise
é uma crítica as máquinas, para tanto, este explica que as máquinas não são o
problema, mas o uso capitalista destas que subjugam os processos de produção à
impessoalidade e mecanicidade das máquinas e retiram de seus postos diversos
trabalhadores.
Tema: Divórcio entre o homem e seu instrumento de trabalho
Grupo: Lucas Oliveira Faria
Luis Eduardo Simplicio de Lima
Giuseppe Falco
Tiago Trindade
Marcus Vinicius de Faria
Tiago Fernando Carvalho
Renan Rosolem Machado
Fabio Augusto Ribeiro Abyazar
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