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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A individualidade em prol da coletividade

O sociólogo Max Weber examinava em suas obras preceitos como a economia capitalista, a política de diversos países e a ética religiosa. Também ressaltava a objetividade do conhecimento e a utilização do indivíduo como fonte de suas análises. A percepção sociológica centralizava no alvo da ação dos indivíduos, até quando a análise é sobre o estado ou a família.  A fundamentação principal é a ligação de sentidos individuais. Com isso, Weber desvia-se de um olhar panorâmico do mundo, visto que esta visão nos impede de alcançar os detalhes da ação social. Desta forma, o procedimento weberiano utiliza como método conceitos como o de ação social que engloba a observação da ação dos indivíduos a partir de suas motivações pessoais como objetivos, relações afetivas e costumes. O que se torna a sua abordagem distinta da de Marx.


O cientista social deve ter por obrigação de averiguar o significado e o sentido axiológico da ação social, visto que essa é arquitetada pela conjugação de valores religiosos, culturais, tradicionais, e não somente por critérios econômicos. Portanto, inicialmente produz um “tipo ideal”, que se constitui o paradigma do estudo e por meio dele fundamenta-se o ator real. Por assim, esse ator é distinto do tipo ideal e o ideal extinguiu-se com a associação de fatores. Entretanto, o cientista social somente assegura o que poderá vir a acontecer, inexistindo a certeza ou uma probabilidade dogmática.


Conclui-se, que a metodologia de Weber compara-se a uma sociologia alicerçada nas ações sociais, sendo que cada ser humano estabelece de seu próprio juízo de valor para elaborar seus preceitos em relação à sociedade.



 Júlia Xavier Rosa da Silva- 1º ano Direito Diurno.

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