O sociólogo Max Weber
examinava em suas obras preceitos como a economia capitalista, a política de
diversos países e a ética religiosa. Também ressaltava a objetividade do conhecimento
e a utilização do indivíduo como fonte de suas análises. A percepção sociológica centralizava no alvo da ação dos indivíduos, até quando a análise é sobre o estado ou a
família. A fundamentação principal é a ligação
de sentidos individuais. Com isso, Weber desvia-se de um olhar panorâmico do
mundo, visto que esta visão nos impede de alcançar os detalhes da ação social. Desta
forma, o procedimento weberiano utiliza como método conceitos como o de ação
social que engloba a observação da ação dos indivíduos a partir de suas
motivações pessoais como objetivos, relações afetivas e costumes. O que se
torna a sua abordagem distinta da de Marx.
O cientista social deve ter por
obrigação de averiguar o significado e o sentido axiológico da ação social, visto
que essa é arquitetada pela conjugação de valores religiosos, culturais, tradicionais,
e não somente por critérios econômicos. Portanto, inicialmente produz um “tipo
ideal”, que se constitui o paradigma do estudo e por meio dele fundamenta-se o
ator real. Por assim, esse ator é distinto do tipo ideal e o ideal extinguiu-se
com a associação de fatores. Entretanto, o cientista social somente assegura o
que poderá vir a acontecer, inexistindo a certeza ou uma probabilidade dogmática.
Conclui-se, que a metodologia de Weber
compara-se a uma sociologia alicerçada nas ações sociais, sendo que cada ser
humano estabelece de seu próprio juízo de valor para elaborar seus preceitos em
relação à sociedade.
Júlia Xavier Rosa da Silva- 1º ano Direito Diurno.
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