A gênese da dialética
Marx em sua obra O Capital, ao tratar da questão da técnica diante das determinações orgânico-naturais, busca fazer uma síntese sobre o papel dos avanços da ciência nos meios de produção.
Quando escreve sobre os limites naturais, o autor demonstra a verdadeira impotência do homem em relação aos fenômenos da natureza, como o caso dos moinhos, que por funcionarem por rodas hidráulicas, causavam a limitação da produção do trabalho e a permanência do homem no campo, pois era onde o recurso estava disponível.
No ponto das limitações orgânicas, Marx argumentava que devido ao não desenvolvimento contínuo do homem juntamente com as máquinas, chegou-se ao ponto limite da produção.Um exemplo disso seria a adaptação do tear para os pés, que demandava uma habilidade quase impossível de ser encontrada no ser humano.
Em relação à transformação do trabalho humano, Marx descreve a passagem do homem que inicialmente era produtor, posteriormente se tornou uma mera peça da máquina e por fim, operador. Essa transição foi possível graças à invenção da máquina, que possibilitou a libertação em relação aos limites naturais, aumento da produtividade e diminuição do tempo de produção.
Diante disso observou-se o aprimoramento dos meios de produção; se anteriormente a manufatura limitava a obtenção de capital, a maquinaria por sua vez trouxe a produção em massa, em detrimento da valorização do trabalho humano e da ordem social vigente.
Tema: A técnica diante das determinações orgânico-naturais.
Grupo: Cesar Felipe Simão Cano, Eduardo Matheus Ferreira Lopes, Renan Innocente, Thaís Ferrari Bastos e Vinícius Domingues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário