Um pouco de desconfiança
À imprensa mundial desconfiança, aos educandos pé atras,e a qualquer discurso,como dizia Cassia Eller,"um pouco de malandragem".Quais as intenções de um discurso? Para quem se dirigi e por quê?
Há aplicação da Razão na maioria de nossos atos, nas tomadas de decisão, escolha de um projeto de vida, enfim, em variadas situações.Porém,a busca por comodidade e rapidez enfraqueceu sobre maneira o uso sistemático da nossa racionalidade crítica.Com isso a facilidade de apropriação de discursos falsos e tendenciosos é mais frequente,criando adeptos de inverdades.
Os meios de comunicação exercem habilmente a eloquência e ainda arrumam dados matemáticos para embasar o que dizem.Contudo, devemos retomar o racionalismo cartesiano e aplicar o método da dúvida, duvidar de tudo e nos fiarmos apenas em nossa Razão,para não tomarmos verdades distorcidas como verdades absolutas.
Quantas inverdades nos são ditas? Na escola somos ensinados por pessoas que têm um discurso e que servem a outros discursos, numa espiral que tende a nos formar para servir a interesses alheios, tornando-nos os propagadores de suas ideias. Essa situação continua no ensino superior e tornando-se mais nociva ,pois vem acompanhada de uma maior presunção, visto que o ambiente universitário nos torna mais críticos.No entanto ,é nesse ambiente que absorvemos ideias perigosas,sofisticadas,baseadas em pesquisas,exemplo: o aluno que adota o posicionamento de um mestre,como sendo seu, sem questioná-lo devidamente, por aquele ter prestígio, currículo acadêmico etc.
A busca por praticidade, a confiança exagerada em dados,fazem com que deixemos de questionar conhecimentos, informações, atitudes.Fatores como esses criam uma massa de pessoas "maleáveis" prontas a tomar como sábio qualquer sofista,além de manter preconceitos ,por isso "só peço a Deus um pouco de malandragem, pois sou criança e não conheço a verdade".
Maurício Lopes das Neves , 1º Direito noturno.
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