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sexta-feira, 8 de março de 2013

Descartes no Humanismo


        Entre os séculos XIV e XVI, destacou-se na Europa o movimento Humanista, valorizando a ciência  produzida pelo homem em detrimento das formas transcendentais de conhecimento que predominavam durante a Idade Média (por exemplo a Religião, a Alquimia, a Magia e a Astrologia).
         Renè Descartes, filósofo desta vertente de pensamento, em sua obra “Discurso do Método”, critica a filosofia clássica (apenas contempla o mundo) defendendo um novo método científico, duvidando das justificativas sobrenaturais e buscando um conhecimento que parta do ser humano e seja racional, permitindo a dominação e transformação da natureza a seu favor. 
           Apesar disso, Humanismo não se divorcia completamente do pensamento medieval. Por ser uma época de transição na História, pode-se observar no movimento características remanescentes do período. Por exemplo, a crença na existência de Deus, apresentado por Descartes como um ser racional superior.
        O “Discurso do Método” se encontra emu ma transição entre a filosofia medieval e a filosofia moderna, ao se afastar da religião e se aproximar da razão humana.

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