O Manifesto Comunista de Marx e Engels aponta a
luta de classes como fator determinante para as mudanças sócio-econômicas. Além
disso, o método marxista observou também núcleos sociais ao longo da história que
não utilizavam do capitalismo. Utilizando-se de divisão natural do trabalho,
entre outras formas.
A partir dessas observações, passou a buscar
forma alternativa ao capitalismo, encontrando o socialismo. Incentivando então o
proletariado a conquistar o socialismo através da luta revolucionária.
Para chegar ao conceito de socialismo, constatou
que a divisão do trabalho se dava em função de um grupo limitado de
privilegiados, os proprietários dos meios de produção. No meio da falta de
alimento tão presente em sua época, eram apenas aqueles que tinham direito ao
excedente, a extração do lucro de dava quase que unicamente a eles, as jornadas
de trabalho do proletariado era absurda, e as condições de trabalho precárias,
além de uma série de injustiças. A opressão sofrida por esses não era apenas no
campo do trabalho, mas se estendia à questões social, sociais e políticas. Concluiu-se
que a divisão do trabalho determinava também a condição social. Mesmo que a
produção dependesse do proletariado, o trabalho destes tinha um valor (no sentido
de salário) irrisório.
Perante a essas constatações, o conflito social
era eminente. Para Marx e Engels o choque entre os interesses da luta de
classes e dos detentores do poder sob o capital é o mecanismo de mudança da
estrutura social. Seria esse o motor histórico capaz de transformação
independente da sociedade em que ocorre. A classe oprimida como revolucionária
e formadora de novas relações na sociedade.
Nicole Gouveia Martins Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário