Um dos grandes gênios da química moderna, James Lovelock, propôs uma das mais polêmicas hipóteses de todos os tempos a chamada "Gaia hypothesis". Essa se baseia a uma analogia simples e eficaz comparando o mundo a uma sequoia, uma árvore gigantesca (média de 80 metros de altura por 7 de diâmetro), que apesar de toda essa magnitude só apresenta cerca de 2% de tecido vivo. Ou seja, o próprio planeta Terra possui uma parte mínima tecido considerado vivo. Essa hipótese sofreu e ainda sofre muitas críticas negativas da comunidade científica, mas vem se mostrando cada vez mais verdadeira.
Então se baseando nessa hipótese temos o planeta como um sistema extremamente complexo de adaptação, que envolve toda a biosfera em dependência dos materiais inorgânicos. Somos seres vivos, e para isso dependemos do não-vivo, como água por exemplo. Concluímos que propagandas do tipo o planeta está doente ou a natureza está acabando, não são verdadeiras, só apelativas. O planeta não está doente, está se adaptando a todas as formas de poluição ou destruição que os infligimos e infelizmente nesse processo iremos sofrer. A natureza não está acabando, se nós referirmos a natureza como sendo a vida em geral, em contexto subatômico até a biosfera. A vida é adaptável, não ira acabar se uma floresta for destruída ou se uma guerra nuclear ocorrer.
Nesse contexto, o direito ambiental tem como objetivo a manutenção da vida. Pois, o controle do dano ambiental deve ser regulado constantemente, já que os maiores interessados é a própria humanidade. Dependemos da natureza e do não-vivo, então cabe ao direito a manutenção da nossa vida em sociedade e da própria natureza, que tanto dependemos, principalmente no sentido econômico. Problemas dos mais variados, desde saúde a moradia são discutidos por esse direito. E, por isso ele vem se tornando cada vez mais em voga.
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