O racionalismo cartesiano procura iluminar a obscuridade da mesmíssie estéril e chamar a atenção das pessoas para que deixem a passividade em prol da proatividade.
Além do destaque dado à busca das verdades pela razão (pertencente à todos), em "O Discurso do Método", Descartes encontra Deus através apenas da reflexão lógica e racional. É admirável essa fusão feita entre elementos considerados tão distintos e a forma como o filósofo deixa inquestionável a existência desse ser perfeito, ministrador das leis da natureza. Desvinculado de qualquer religião ou explicação sobrenatural, Deus toma a forma do grande detentor das verdades e torna-se mais palpável e presente.
Em suma, ler Descartes é perceber a notoriedade do pensar, a importância de seu uso adequado para não somente existirmos (pela máxima "Penso, logo existo") mas utilizarmos de nossas vidas e nossa capacidade racional para atuar, interferir, agir e transformar o meio em que vivemos, passando assim de meros alheios à verdadeiros efetuadores.
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