Entende-se por ordem o estado de harmonia pleno entre as
mais diversas áreas e grupos sociais. Por isso, percebe-se que o mundo contemporâneo
encontra-se profundamente desornado, de modo que as pessoas –orientadas por uma
hegemônica mentalidade capitalista- perpetuam um ciclo de apatia e desigualdade.
Sob essa ótica, nota-se que a humanidade hodierna
acomodou-se a um sistema de relações superficiais e convenientes. Assim, quer seja
enraizado em rotinas ‘’automatizadas’’, quer seja na inercia diante dos imbróglios
sociais, o homem capitalista prioriza seu próprio ganho de capital em
detrimento de uma sociedade mais unida e justa. Dessa maneira, o ‘’eu’’ egoísta
prepondera sobre o ‘’nós’’ empático. Tal cenário, exemplificado por preconceitos
como a LGBTQIA+fobia, ou ainda pelas guerras armadas e diplomáticas, como a de Gaza - genocídio do povo palestino- demonstra que atualmente a noção do coletivo
perdeu-se. A cruel soberania do ‘’O problema do outro não é meu’’.
Ser ativo, afrontar, e acolher é, muito além de uma resistência, uma contribuição para um mundo melhor, no qual a harmonia volte a ser a regra, e não uma exceção.
Olá, Isabela. Este "estado de harmonia pleno" é mais ou menos, mal comparando, o completo estágio de saúde física, espiritual, social e mental, tão alardeado pela OMS. Parafraseando uma antiga colega, isto se chama "não existe". Só para refletir mesmo. Não é uma crítica, nem a você nem ao Positivismo. Com respeito, Alexandre.
ResponderExcluirBoa tarde, Alexandre. Ao tratar de ''estado de harmonia pleno'' refiro-me justamente a esse cenário de respeito físico, espiritual, social e mental como o senhor bem retratou mesmo! Infelizmente, de fato, é utópico e, se o mundo continuar caminhando da maneira destrutiva atual, permaneceremos nos afastando dessa tão sonhada realidade. Agradeço pelo comentário!
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