Quase todos começam pelo mesmo motivo
O
senso construído de justiça no imaginário de cada um
Um
certo tipo de refúgio para o individual, um abrigo
O
anseio por haver algum sentido, que a vida deixe de ser comum
A
ciência da prudência me faz ver o mundo de qual forma?
Um mundo mecanizado feito de regra, acordo, norma?
Será
que essa ciência humana está se distanciando da humanidade?
Onde
começo a aprender sobre mudar a realidade?
Um
anseio gritante de uma dinâmica da transformação
Um
anseio gritante por mudar o que até ontem me foi apresentado como chão
Será
que eu possuo mesmo a capacidade de ir além de meus limites individuais?
Será
que assim como Rodin na arte, eu posso, eu consigo esculpir problemas sociais?
Tantas
dúvidas que parecem mais do que meu espírito admite
Será
que eu encontro essas respostas na língua viva-morta, o latim?
Será
que a qualidade para deixar de ser alheio e perceber o mundo fora de mim
É
maior que meu limite?
Em
que ponto minha individualidade realmente existe?
Minha
mãe me ensinou a tirar o boné na hora do jantar
A
atravessar a rua somente quando o semáforo fechar
Em
que toda essa confusão realmente consiste?
Maria
Eduarda S. Lago
1º
Ano Direito (Noturno)
RA:
231221037
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