Apesar de Marx ter sido um pensador do século XIX, suas ideias podem ser consideradas como atemporais, visto que há críticas feitas pelo filósofo há quase 200 anos que perduram na sociedade até os dias hodiernos. Uma delas diz respeito à questão da alienação do trabalhador, o qual exerce suas funções acreditando que faz alguma diferença para a linha de produção, quando, na verdade, essa classe é vista como facilmente descartável e substituível.
Desse modo, o proletário, em uma linha de produção, fica completamente alheio ao produto final, e, por conseguinte, não tem ideia do valor produzido por seu trabalho. Assim, a classe detentora dos meios de produção consegue remunerar o proletário de forma injusta, pois o que ele produz não é o mesmo que ele recebe.
Nesse sentido, a alienação torna-se um processo fundamental para a dominação do trabalhador, perdendo sua humanidade e sua liberdade, de forma a ser visto apenas como um objeto integrante da linha de produção, o qual é necessário para o resultado final, mas ao mesmo tempo, configura-se como substituível, sendo, portanto, desumanizado até os dias de hoje (apesar de esse processo ser mais bem mascarado, é, ainda, muito presente).
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