Karl Marx, pensador crítico ao idealismo alemão, compõe uma das matrizes das ciências sociais no século XIX. Nesse contexto, o pensamento de Marx está instituído para intervir nas lutas de classes, ou seja, é uma concepção teórica-metodológica da classe proletária revolucionária.
Em primeira análise, Marx estabeleceu seu objeto de análise- a sociedade moderna burguesa. Tal não consiste na qual conhecemos hoje, mas sim na sociedade do século XIX. Sob esse viés, apesar de não presenciar os rumos que o capitalismo consolidou, o filósofo identificara uma das características essenciais do modo de produção capitalista: a crise. Esta, sempre retroage as condições sociais das massas trabalhadoras.
Ademais, para compreender a sociedade burguesa, o filósofo determinava que era preciso conhecer o modo como se desenvolvem as condições de produção da vida social. Sob essa perspectiva, a vida social não se restringe apenas as condições materiais em si, mas materialidade que a sustenta, ou seja, a estrutura ideológica que permite tal manutenção. Esta tem como ponto fundamental a centralização do capital.
Seguindo tal panorama, Marx dispunha que o objeto está em constante mudanças e, sobre o modo de produção capitalista, analisou que quanto mais se potencializa a criação de riquezas, mais se polariza sua distribuição. Desse modo, é possível ilustrar o pensamento de Marx por meio da figura do bilionário Elon Musk, cuja fortuna ultrapassou o PIB de Portugal, Nova Zelândia e Peru.
Diante disso, é nítido a necessidade de mudanças, pois se tornou, há muito tempo, insustentável a exploração e as condições sociais nas quais a massa trabalhadora é sujeitada.
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