No texto de Durkheim, vê-se uma profunda reflexão sobre a liberdade. Pensando sobre, cheguei a conclusão que ninguém é portador dela. Desde quando nascemos não escolhemos nada, não escolhemos a nação, a religião e nem mesmo nossos próprios nomes, somos criados pelo molde de nossos pais e como eles querem que crescemos, para que depois, quando sairmos de casa, vivermos sobre as métricas sociais diretamente -através do Marketing e dos padrões de beleza e ações - que nos prendem como correntes, impossíveis de se quebrar.
Com isto, fiz o seguinte poema:
A inexistência da Verdadeira Liberdade
Estou perdido, me sinto desolado
O mundo parece embaralhado e fora de Estado
Parei para refletir durante um instante
Estava sozinho, mas igual a todos os outros bonecos da Estante
Nos falam de liberdade, somos livres no céu
Mas acorrentados as suas leis, histórias e crenças
E mesmo com tudo isto, todas as desavenças
somos uma noiva, cujo os olhos foram tampados pelo véu
Casados com uma vida que nem sequer escolhemos
Tudo apenas depende de onde nascemos
Mas ainda acha que escolheu? Nem o básico
Nome? Religião? Crenças e vontade?
Nem um desses você opinou
Ainda assim acha que tens liberdade?!
Carlos Gabriel Pagliuzo, 1º Direito Matutino
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