Segundo
Augusto Comte em sua obra “Discurso sobre o Espírito Positivo”, “... o homem propriamente dito não
existe, existindo apenas a Humanidade, já que o nosso desenvolvimento provém da
sociedade”. Em outras palavras, para garantir o progresso de uma nação, é
necessário que alguns indivíduos sacrifiquem seus desejos e vontades em prol do
bem-estar público. De maneira análoga, Olavo de Carvalho apresenta
posicionamentos em “Mentiras Gays” relacionados ao pensamento positivista de
Comte, sob a perspectiva da homossexualidade. Hodiernamente, a sociedade enfrenta
impasses de cunho político-ideológico que afetam diretamente a educação e
comprometem a formação do pensamento de cidadania do homem moderno, impedindo a
evolução do Estado.
Em primeiro lugar, em 2004 foi criado o
movimento Escola sem Partido (ESP), pelo advogado Miguel Nagib, com o objetivo
de combater a doutrinação ideológica ocasionada por professores simpatizantes
da ideologia e partidos de caráter esquerdista. Conforme esse panorama pode-se
notar a forte tentativa por parte desses profissionais da educação em
influenciar crianças e jovens na construção de condutas contrárias ao papel
normativo que cada gênero deve ocupar socialmente. Ademais, a ideologia de
gênero é uma falsa interpretação daqueles que a defendem como algo inovador e
associado ao desenvolvimento intelectual e social, visto que é usada como
mecanismo para corromper a juventude, ao representar que os papéis sociais do
sujeito enquanto “homem” ou “mulher” podem ser flexíveis.
Por conseguinte, essa linha de
pensamento resulta na desordem da sociedade rompendo o cumprimento da
organização pública e impedindo o progresso. Desse modo, a proposta de Nagib na
Escola sem Partido, é uma forma de conter a balbúrdia no setor público deixando
que a família ensine os comportamentos tradicionais que devem ser seguidos por
cada indivíduo de acordo com seu sexo biológico.
Em segundo lugar, outro desafio que a
sociedade contemporânea enfrenta é a ascensão dos movimentos sociais e as
políticas públicas conquistadas por esses. Sob tal perspectiva, é possível destacar
a Lei n° 12.711 (Lei de Cotas), que determina a aprovação de 50% das vagas de
universidades reservadas para alunos de escola públicas, baixa renda e PPI (pretos,
pardos e indígenas), com o intuito de democratizar o acesso ao ensino superior.
Entretanto, tais políticas são desnecessárias, pois beneficiam somente
determinados grupos, contrariando o princípio meritocrático que deveria prevalecer
para a prosperidade do país. Dessa forma, a luta de negros, feministas e
LGBTQIA+ é uma revolta para exigir benefícios próprios que desconsideram o bem
coletivo, uma vez que a Constituição garante direitos iguais a todos.
Portanto, para o alcance de um
desenvolvimento social- econômico no país é necessário total repúdio a essas
falsas idéias progressistas que reivindicam direitos a grupos minoritários
propagando desordem e retrocesso. Logo, é substancial resgatar os valores da
família tradicional brasileira na construção de indivíduos conscientes do seu
papel social para o bom funcionamento da sociedade, somente com essa formação
de moral, será possível de fato o emblema da bandeira brasileira: “Ordem e
Progresso”.
OBS: O texto acima não compactua com a opinião do autor, visto que foi uma atividade proposta pelo professor com objetivo de apresentar diferentes perspectivas de uma mesma corrente.
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