Deus relojoeiro e seu mundo-máquina,
com seus homens-máquina
e suas nuvens-máquina,
ordenou que houvesse luz.
com seus homens-máquina
e suas nuvens-máquina,
ordenou que houvesse luz.
E a luz se fez por meio milênio.
Mas era luz elétrica
e suas plantas-máquina não mais se nutriam,
e seus homens-máquina, racionais e rasos,
se recusaram a perceber o problema.
e suas plantas-máquina não mais se nutriam,
e seus homens-máquina, racionais e rasos,
se recusaram a perceber o problema.
Mas agora percebem.
A luz nasceu do mero acaso
e o mundo-acaso não se reduz ao relógio.
O homem-acaso compreende então
que seu conhecimento não explica o caos.
e o mundo-acaso não se reduz ao relógio.
O homem-acaso compreende então
que seu conhecimento não explica o caos.
E o caos os obriga a pensar.
O mundo-acaso não pode ser dominado,
e a luz secular não é mais suficiente.
A eletricidade não ilumina o caos sozinha.
A razão não nos salvou.
e a luz secular não é mais suficiente.
A eletricidade não ilumina o caos sozinha.
A razão não nos salvou.
Sofia Malveis Ricci - Direito noturno - 1º ano
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