O pensador Olavo de Carvalho em seu livro intitulado “o
imbecil coletivo” explora a temática da homossexualidade, apresentando visões
que colaboram com a perspectiva na qual somente a expressão da heterossexualidade
é aceita com normalidade. No trecho “mentiras gays” destaca-se a perspectiva na
qual a diversidade de orientações sexuais não são lineares, e sim, hierárquicas.
Tendo na heterossexualidade a expressão máxima de direitos e liberdade, como é possível
observar no trecho “Querer nivelar essas duas coisas é um delírio infantil de onipotência”.
Em uma perspectiva positivista, a homossexualidade proporciona
um problema social, já que, contradiz com a tradição e moral da instituição familiar.
Este conflito é visto para os positivistas como anormalidade e, para eles, deve
ser combatido. É preciso então encontrar uma solução que que tenha a capacidade
de diminuir a turbulência causada pela homossexualidade. Neste caso, uma visão
superficial sobre a diversidade de orientações sexuais, expõe uma vertente que
não apenas critica a homossexualidade, mas também atua como um incentivo a
heterossexualidade e a manutenção da tradição familiar.
Olavo de carvalho, assim como Comte, acredita que a ordem,
impedindo mobilizações sociais e assegurando a manutenção de intuições, garante
o progresso e avanço da sociedade como um todo. Desta forma, é essencial que a família
continue sendo um elo fundamental para garantir a transmissão da cultura,
garantindo a “ordem e o pregresso”. As mudanças que poderiam acontecer caso a homossexualidade
fosse abordada com normalidade poderiam romper com o ciclo de tradição necessárias
para garantir o futuro da sociedade.
Giovanna Lima e Silva - direito noturno
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