No
século XX, um conjunto de físicos e químicos, entre eles Yukawa e Heisenberg, descobriu,
por meio de cálculos e experimentos, a causa da estabilidade dos átomos. O
núcleo atômico é constituído de partículas positivas que se repelem entre si.
As experiências provaram a existência de uma força, chamada de força forte ou
força de coesão, que impede as partículas de se distanciarem, evitado, portanto,
a ocorrência de uma fissão nuclear (o que seria um evento catastrófico).
Fazendo uma analogia no âmbito
social, Émile Durkheim, em sua teoria sociológica, também falava sobre uma
força (de coerção) que permitia a coesão social. Para ele, essa força é exercida pelas
instituições sociais, como a igreja, a família, o governo, o Direito etc., que
impõem padrões comportamentais predeterminados, mantendo, dessa forma, uma
estabilidade social. Caso essa força seja extinta, a sociedade entraria em um
estado de anomia (anarquia, catástrofe social) que resultaria no fim da ordem e
harmonia social.
A teoria de Durkheim mostra que os
indivíduos não podem se desviar dos seus valores e morias, pois isso causaria um colapso
social. Antes mesmo do nascimento, as instituições já determinam o
comportamento dos homens e todas as ações que fogem desses princípios impostos
são entendias como patologias (doença que deve ser eliminadas) que podem
prejudicar a harmonia da civilização.
João Raul Penariol Fernandes Gomes - 1º ano de Direito - Período Noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário