Em
1620 Francis Bacon publicou uma obra onde fez o que René Descartes viria a
fazer alguns anos depois: apresentar um método para a busca do conhecimento.
A
obra em questão é “Novum Organum” onde Bacon propõe que a conquista da verdade
se dê através da observação e da experimentação.
Além
disso, Bacon critica os antigos pensadores, pois acredita que a ciência criada
por eles não tem utilidade na sociedade e é justamente isso que ele busca.
Ele
também apresenta a ideia dos ídolos que, segundo ele, são os responsáveis pelos
erros do homem no domínio da ciência. Eles se dividem em: ídolos da tribo, que
estão fundados na própria natureza humana; ídolos da caverna, que são os dos
homens enquanto indivíduos; ídolos do foro, que são os das associações entre os
homens; e ídolos do teatro, que são aqueles relacionados às doutrinas
filosóficas e às regras viciosas da demonstração.
A
importância da obra está no fato de que o seu princípio do raciocínio indutivo
influenciou a ciência e ainda se mostra presente atualmente. Porém, é preciso
tomar cuidado ao, seguindo o método de Bacon, usar a natureza pensando
unicamente no bem do homem sem levar as consequências em conta.
Letícia Roberta Santos
Texto referente ao livro "Novum Organum"
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