Diferentemente do Racionalismo de Descartes que defendia a capacidade humana de se conhecer pela razão, o Empirismo de Bacon aposta na experiência científica e na verificação das teorias.
Essa corrente afirma que dados fornecidos pelo próprio sentido humano são importantes, principalmente, se o homem utilizar um método adequado e submetê-los a experiências para obter o conhecimento.
Fazer uso da mente sem mecanismos que a regulem é um erro, isso pois, a mente quando guiada por si mesma não é exata, desencadeando o chamado senso comum.
Bacon, fundador do Empirismo, também critica Aristóteles e sua Lógica Formal. O método do filósofo grego assenta-se no caráter dedutivo, ou seja, conclui-se algo a partir de uma ideia universal. Para Bacon, a lógica aristotélica nada acrescenta ao indivíduo, logo a ciência não pode guiar-se por esse caminho.
Bacon, defende, portanto, a utilização da mente junto com experiências. Conhecido como "Método Indutivo de Bacon" , consiste em submeter os fenômenos a testes para conferir exatidão a eles. Tal método mantém-se vivo até hoje, pois os experimentos científicos são testados inúmeras vezes antes de tornarem-se leis.
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