A discussão nas últimas décadas acerca do desenvolvimento sustentável aumenta sua proporção a cada dia, em vista das calamidades realizadas pelo dito "único ser pensante" da Terra. Atitudes cotidianas de alcance, em princípio reduzido, quando somadas, resultam em algo semelhante à camada de plástico encontrada no Oceano Pacífico, fruto, obviamente, da irresponsabilidade de muitos.
Essa concentração de lixo possui quase o dobro da área dos Estados Unidos, tendo 1000 km de extensão e 10 metros de profundidade. Contudo, nunca se imaginou que jogar uma tampinha de garrafa pela janela do carro poderia alcançar tamanha proporção.
Estima-se que sejam produzidos, anualmente, 100 milhões de toneladas de plástico, dos quais 10% acabam nos oceanos, sendo 80% provenientes de terra firme. Nessa mancha de lixo são encontradas bonecas, garrafas, tampas, caiaques, malas, sacolas plásticas... As substâncias tóxicas eliminadas por esse polímero contaminam a fauna marinha e retornam até nós por meio da pesca.
Não ficamos imune ao nosso próprio descaso, pois uma hora ele volta até nós. Mas como evitar esses desatres? Muitas vezes jogamos a culpa nas grandes instituições, dizemos que o Estado devia tomar providências, que as as empresas deviam investir mais e mais na sustentabilidade. E nós, enquanto indivíduos, fazemos nossa parte? Buscamos, além de reciclar, reduzir? Não pensemos, como fazem milhões e milhões, que um tampinha de garrafa pela janela do carro seja irrelevante; pensemos que uma ação consciente e individual faz sim a diferença e que, ao final, teremos milhões de tampinhas recicladas e não flutuando sobre o mar.
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