O homem, ser iluminado e de inteligência perspicaz, sempre buscou sua aprimoração. Desenvolveu cidades. Destruiu civilizações concorrentes a favor da sua. Tornou-se capaz de manipular a natureza. Sua ambição desenfreada propiciou o grande despertar tecnológico e a crescente evolução científica, ambos a favor de seu conforto.
Entretanto, as ações humanas também acarretaram más consequências. A com mais agravantes é a obsessão pelo novo, pelo moderno. Alimentado por uma indústria incessante, o consumismo de nossa espécie esbarra em questões relevantes, como a destruição do meio ambiente e o impacto que isso pode gerar em nossa sociedade.
Nesse entrave surge o Direito Ambiental, visando regular a ação legal humana quando envolve o meio ambiente e o risco de colocá-lo em desequilíbrio. Seu papel ganha incrível destaque em nossa contemporaneidade pelos abusos que a produção capitalista gera na natureza.
Apoiado a uma publicidade maçante – ponto de poder em um meio social dominado pela informação – o consumismo passa a ser subliminar e sinônimo de riqueza e desenvolvimento o que impulsiona ainda mais a indústria a produzir mais e a produzir melhor. Para tanto, vamos além da capacidade do planeta e chegamos aos níveis alarmantes de poluição e de devastação ambiental.
O Direito Ambiental deve ser parte atualmente para que mantenhamos a salvo a fonte de nossa produção. Porém, juntamente a isso, devemos trabalhar a consciência humana para que os exageros na forma de consumir sejam atenuados e que seja dada a devida preferência aos produtos obtidos por meios sustentáveis. Exigir a melhora de nosso meio ambiente é mais que punir aqueles que o denigrem. A mudança começa com o ápice da pirâmide da produção, os consumidores.
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