Weber pode ser considerado como um marco para a Sociologia, pois, diferentemente de seus antecessores Comte, Durkheim e Marx, ele impõe novos conceitos e formas de pensar. Um exemplo disso seria a separação entre ciência e política, porque para ele, a ciência tem a função de apenas compreender as ações humanas.
Outra diferença é que Weber não considera como objeto de estudo do sociólogo apenas as atividades de grandes grupos sociais, mas também as ações individuais, que são ponderadas por meio da objetividade universal, em que o sociólogo tem de abandonar o seu juízo de valor e analisar através dos valores daquele que está sendo analisado. O sociólogo deve isolar e despir o objeto estudado de qualquer fato anterior, e avaliar todas as conexões sociais de seu mundo, e a sua criação de valores, não podendo levar em conta apenas a realidade fixa, mas sim todo o passado, o presente e até o futuro do indivíduo.
Como forma de organizar o caos e a complexidade do mundo real, Weber classifica a ação social em quatro tipos ideais: ação emocional, estimulada pelos sentimentos; ação tradicional, estimulada por hábitos, costumes e crenças; ação racional relacionada a valores, definida por ações conscientes regradas por valores; e ação relacionada a fins, que visa meios para alcançar finalidades próprias. E que é através da comparação entre esses tipos ideais utópicos com os fatos reais que a verdade científica será obtida.
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