De acordo com Durkheim os substratos passionais da nossa consciência afetam o exame cientifico dos fenômenos sociais, ou seja, nosso envolvimento carismático dissimula o estudo do objeto. Isso pode causar a substituição de idéias pelo objeto, que dificulta a procura pela verdade cientifica; algo que Bacon já enfatizava ao pedir o combate aos ídolos da mente.
Durkheim diz que não se deve dar preponderância a sentimentos ao invés da razão. Com isso, estamos admitindo a superioridade do coração; devemos deixar prevalecer aquilo que temos de superior: o intelecto.
Além disso, o autor elucida que: as sociedades são o que são; elas não têm uma promessa de progresso em seu futuro. As sociedades antigas, por exemplo, não necessariamente precisam alcançar o status de civilização. Cada sociedade tem sua importância histórica, dentro de sua própria perspectiva.
O método que usamos para explicar o capitalismo, Estado, socialismo representa o ideal, a ciência, da Idade Média. Por esse motivo, Durkheim afirma que não existe uma analise indutiva que explicasse como os fatos se encadeiam. Com isso em vista, o estudo dos códigos de comportamentos é relativamente mais fácil que o estudo do comportamento humano. Além disso, Durkheim enfatiza a força do fato social sobre o próprio homem; por exemplo, a necessidade imediata de restabelecer a norma, de restituir o comportamento do fato social.
Por fim, Durkheim conclui que o âmago de uma sociedade está no esclarecimento dos fatos sociais dela. Já que os fenômenos sociais têm uma interferência sobre a conduta do homem, que a deixa constante. E qualquer desvio da ordem, logo é sanado pelo próprio coletivo humano.
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