Weber, diferentemente de outros sociólogos, visava o
individual e as ações sociais. Além desse aspecto de divergência, ele ainda
acreditava que a ciência servia para criticar o mundo, e não para transformá-lo.
Essa mudança ocorreria através da política.
Seu método de
compreensivismo favorece o indivíduo. Como sociólogo, seu dever seria o de
encontrar a compreensão do sentido de ação social. Essa, por sua vez, possuía
quatro vertentes: a ação racional que se relaciona com um objeto; a ação
racional que se relaciona com um valor, a ação emocional ou a tradicional. A
situação, portanto, determinaria a ação social, que, muitas vezes, se manifestava
inconscientemente e se baseia em valores e vontades individuais.
Dessa forma, um fato pode ser explicado através de
diferentes visões. A ação das penas no Oriente, por exemplo, pode ser analisada
perante a visão oriental e a ocidental. Essas duas certamente irão se opor. Por
isso, para Weber, as contradições eram inerentes à realidade social. O ponto
mais contrastante, para o autor, era a divergência entre a ética da
responsabilidade, que visava a ação baseada em ponderações; e a ética da
convicção, que consistia nas ações perante valores.
O tipo ideal, analisado pelo pensador, deveria servir como
ferramenta para análise, pois não esse não existe na realidade, mas ajudava a
organizar as incoerências sociais. Weber também criticava o determinismo
marxista, pois ele achava que a economia era capaz de produzir cultura, mas que
a cultura não produziria economia, diferenciando-se de Marx. A cultura,
portanto, seria estruturante.
Para finalizar o apontamento das ideias weberianas, é válido
considerar sua opinião sobre os juízos de valor, que seriam um dos pontos de
partida para o entendimento da ação. Porém, eles impedi-la-iam de ser explicada
de forma neutra e científica.
Mariana Smargiassi - Primeiro ano de Direito (diurno)
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