Reconhecido pela história como o pai da ciência moderna por estabelecer
os princípios para o desenvolvimento da mesma, através do empirismo e do
experimentalismo, Francis Bacon questionou o pensamento vigente num mundo no
qual este era embasado estritamente na filosofia e na lógica pura sem fins
práticos que contribuíssem para o desenvolvimento da sociedade.
Membro da corte da rainha Elisabeth I da Inglaterra, Bacon explicitou,
em sua obra “NOVUM ORGANUM” de 1620 a existência de vícios no raciocínio
cientifico da época, aos quais atribuiu a alcunha de “ÍDOLOS”: Idola Tribus (ídolo da tribo), Idola Specus (ídolo da caverna), Idola fori (ídolo do mercado), Idola Theati (ídolo do teatro).
Para o filosofo, os ídolos são ideias errôneas que poluem o pensamento
e atrapalham a busca pelo conhecimento, necessitando, assim, serem combatidos e
expurgados do processo científico.
Sua obra descreve um método racional de busca por um conhecimento
pratico, com um proposito claro de buscar a melhoria da condição humana e do domínio
sobre a natureza por meio da ciência. Para ele, o empirismo era ferramenta
mister para tal processo.
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