Entre inúmeras propagandas, notícias,
imagens... encontramos um dos temas mais debatidos durante o final do século XX
e começo do século XXI: “Ambiente e Sustentabilidade”. Além desse tema,
aglomera-se com ele o Direito. E a discussão sobre como cuidar do Ambiente e manter-se
no Progresso ainda está longe de um desfecho.
Reciclar, jogar lixo no lixo, poupar
energia, evitar o despedício... o que a gente faz pra ajudar? Talvez, muitas
vezes, pensamos que não adianta fazer o correto perante ao Ambiente sendo que o
vizinho não faz, mas essa mentalidade pode ser por vezes egoísta ou egocentrica
e não levará a um “final feliz”.
O tão esperado (ou não) 20 de dezembro
de 2012 se adiantou e todas as catástrofes não aconteceram e acontecem por mero
“capricho” natural, há algo de errado. A descrença, a despreocupação, a
correria, tudo faz com que o homem não repare no que ocorre a sua volta. Lixos
espaciais, literalmente, caindo do céu já estão virando praxe. E a mentalidade
gira em torno de que “enquanto isso não ocorre comigo, tudo bem!”.
A grandeza do homem e essa vontade de
ser cada vez maior impregnada à mente define um ser cada vez mais desumano. Ai,
confunde-se, mais uma vez, o público e o privado. Mansões, hotéis e resorts
contruídos em áreas de preservação ambiental. O que a União faz? Nada. Espera construir
pra fechar o local e mandar implodir. Sábia decisão. Quanto dinheiro jogado
fora, quantas árvores cortadas e jogadas fora, quanta paciência pra esperar... Em
31 de julho de 2011, o programa da Globo – Fantástico – tratou sobre o assunto
em uma de suas reportagens (http://www.youtube.com/watch?v=jDqfb30zrGI).
Nessas horas, a sensação
de impotência é inevitável e a revolta é ainda maior. A avareza tomou conta de
parte da população e, infelizmente, isso parece ter se tornado irreversível.
Não há um limite. Leis são criadas, mas deixadas de lado. Não se lembram delas
e nem fazem questão de lembra-las. As Conferências e os Protocolos assinados
também de nada adiantam, acordos nunca são fechados e promessas nunca são
cumpridas. As grandes potências mundiais se sentem superiores e não abrem mão
de seu precioso desenvolvimento, podem morrer com isso, mas morrerão felizes. Mas
é irônico pensar que tragédias ocorrem na maioria das vezes em locais muito
diferentes e com pessoas que nada têm a ver com a vontade de desenvolvimento.
Posso estar sendo
radical, mas parece que o ser que se define o único ser pensante da Terra e - de maneira prepotente - do Universo,
simplesmente, não pensa.
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